Segunda etapa...

Relevo continental e submarino

As estruturas e as formas do relevo:
O conhecimento das características do relevo é indispensável para a gestão e planejamento das atividades socioeconômicas, pois se estabelecem sobre essas bases físicas. 
O desconhecimento do relevo pode causar deslizamentos e enchentes ou até perda de vida de um ser humano. Um exemplo disto, é as favelas que são mal planejadas.
 A localização de uma hidrelétrica ou traçado de ferrovias são tudo em função do relevo.

A geomorfologia é um ramo da geografia que estuda as diversas formas do relevo. O estudo do relevo é importante para sabermos quais locais são adequados para construir casas, prédios fábricas, aeroportos, etc.  Além de que a geomorfologia pode contribuir para menores impactos ambientais no solo.

Dentro disso, existem os agentes endógenos (internos) e exógenos (externos) à crosta terrestre, que são responsáveis pela modificação do relevo.

Agentes endógenos:
 Os agentes internos são causados pelo movimento de alguma ação geológica. Um exemplo são as falhas na superfície do nosso planeta, que ocorrem quando forças horizontais (orogenéticos) pressionam rochas mais antigas, fazendo elas se moverem.
 O movimento orogenético é responsável pela formação de dobramentos quando essas forças horizontais pressionam rochas mais jovens. 
 Então a orogenia pode ser convergente ou divergente. É orogênese convergente quando há colisão entre as placas e as consequências são são as formações de cordilheiras, dobramentos ou fossas. Já é orogênese divergente quando há separação entre as placas e as consequências são a formação de dorsais, ou seja, desenvolvem-se grandes buracos na superfície terrestre. 

 Agentes exógenos:
 A radiação do sol e fenômenos meteorológicos são os agentes externos do relevo. 
 A radiação do sol faz que haja o intemperismo físico (degradação da rocha por meio de processos físicos, sem alteração da sua composição química) e a água que haja o intemperismo químico (conjunto de reações químicas que alteram os minerais que compõem as rochas).
 Após o intemperismo agir, os processos erosivos ocorrem e o relevo ganha forma. Os processos erosivos são em três etapas: o desgaste, transporte e sedimentação. Erosão é a ação de processos superficiais, (tal como a ação do fluxo de água ou vento) que remove solo, rochas, ou material dissolvido de um local na crosta da Terra, que então o transporta para outro local. É um processo natural, que nos últimos anos vem sendo acelerado pelo homem. 

 Existem vários tipos de erosões:

Erosão pluvial (chuva):
 A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo.

Erosão fluvial (rios):
 É o desgaste provocado pelo leito dos rios tanto quando eles se excedem e avançam sobre as margens quanto quando a vegetação ciliar é removida e desprotege o relevo ao redor dos cursos d´água.

Voçoroca:
 Pode ser resultante da combinação de vários tipos de erosão, formando grandes crateras que costumam atingir o lençol freático ou estruturas internas dos solos.

Erosão marinha (mar):
 Ocorre quando as rochas ou o solo litorâneo são desgastados pela água das ondas do mar. É um processo natural e que se transforma em problema quando habitações ou estradas são construídas em áreas ocasionalmente ocupadas pelas ondas.

Erosão glacial (gelo):
 É o tipo de erosão causado pela ação do gelo, tanto da neve quanto das geleiras. Geralmente ocorre porque as variações de temperatura congelam e descongelam a água, que se dilata e se comprime, afetando as rochas e os solos. Outras formas de movimentação do gelo, como as avalanches, também atuam nesse processo. 

Erosão eólica (vento):

 É o tipo de erosão causado pela ação dos ventos, que vão lentamente esculpindo as rochas e transportando as partículas dos solos.

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